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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CRIANÇA É COISA SÉRIA!






12 DE OUTUBRO DIA DA CRIANÇA!
Quando pensamos em criança, pensamos apenas em coisas alegres, bonitas e gostosas, brinquedos doces , bebes muito fofos e meninos e meninas sorridentes, porém a realidade não é bem assim, ha dores e maltratos nesta história que deveria ser apenas de amores, cores e perfumes.
Encontrei algo que quero compartilhar parte com vocês é só o começo da conversa, falaremos em outras oportunidades. Um Semonário promovido pelo CEPAM em 2009 um tesouro que vale a pena compartilhar:

Compromisso com o futuro – investir na criança
Visão da ciência sobre a relação entre o
desenvolvimento infantil e a cultura
de
paz e não violência
Sabemos que o adulto resulta de sua própria natureza, das figuras parentais, da família, dos grupos sociais em que vive, da escola, da cultura e da sociedade, com seus valores, crenças, normas e práticas presentes, principalmente, na primeira infância. O cérebro humano é construído em um contexto que inclui
a genética; as influências da vida intrauterina; as experiências durante o nascimento; a amamentação no pós-parto; as vivências dos primeiros dias de vida extrauterina; o tipo de amparo, acolhimento e recepção que teve e de su
as relações com as figuras parentais ou seus substitutos; e as condições do ambiente. Se essas primeiras vivências forem favoráveis, o indivíduo desenvolverá capacidade saudável de resistência às experiências de risco em seu ambiente e na superação do estresse e das adversidades que enfrentará em sua vida. Essa qualidade, que chamamos Resiliência, é utilizada para referir-se a pessoas com bons desempenhos psicológicos, a despeito de vivências negativas das quais poderiam resultar sequelas graves. Outro conceito relevante é conhecido como Salutogênese e designa o conjunto de forças geradoras de saúde. Recomenda-se estimular, potencializar e preservar essas variáveis como uma forma de promover a saúde individual, a coletiva e a social. De acordo com as experiências (físicas e afetivas, positivas ou negativas) pós-natais, é que se formam os novos caminhos neuronais que definirão nossa forma ulterior de funcionarmos no mundo. A gestação desejada, a paternidade responsável, uma estrutura familiar adequada, a presença de amor, atenção e segurança, um apego seguro, a oportunidade de amamentação no seio materno, a proximidade com a mãe, bons exemplos e modelos parentais, convivência familiar segura, disciplina, limites, transmissão de valores e o bom desenvolvimento da autoestima estão entre os fatores que asseguram o comportamento adulto socialmente sadio. O período que vai da gestação até o sexto ano de vida – e, particularmente, de zero a três anos – é o mais importante na preparação do alicerce das competências, habilidades emocionais e cognitivas futuras. Nesse período é que a criança aprende, com mais intensidade, a fazer, a se relacionar e a ser, e a desenvolver importantes valores a partir de suas relações na família, na escola e na comunidade. Todas as pesquisas, pesquisadores e ciências atuais ratificam a importância vital dessas primeiras interações precoces no desenvolvimento futuro do ser humano. Nota-se, hoje, que a violência1 é transgeracional. Políticas focadas na primeira infância, aplicadas em outros países, têm mostrado significativo sucesso na redução da violência. Estudos a partir de neuroimagens funcionais, que permitem ver o cérebro em funcionamento, têm demonstrado diferenças significativas entre indivíduos normais e delinquentes e outras pesquisas têm apontado a estreita relação entre a primeira infância traumática e a futura criminalidade. Assim, é de conhecimento que o comportamento agressivo normalmente é fruto da combinação de genes, com o desenvolvimento cerebral anormal e os gatilhos ambientais. Existe trauma mais grave do que uma criança ser vítima, ainda na primeira infância, da negligência afetiva, de maus-tratos, abandono e falta de vínculo com seus familiares ou seus substitutos? Somos resultado de um período fortemente excludente, marcado por grande concentração econômica, de bens, de conhecimento e de cultura e, na contrapartida, marcante negligência afetiva e precariedade no cultivo de valores morais e éticos. Adicionemos a essa receita a pressão consumista contemporânea e Gandhi conceitua violência como “qualquer coisa que possa impedir a auto-realização individual, não apenas atrasando o desenvolvimento de uma pessoa, mas mantendo-a estagnada e leva ao retrocesso. E Johan Galtung, norueguês, especialista em mediação de conflitos, afirma, que “(...) praticamos violência quando não consideramos a relevância das ‘necessidades básicas’, determinantes para a continuidade dos organismos vivos: A Sobrevivência; O Bem-estar; A Liberdade; A Identidade”. teremos pavimentado o terreno para a explosão da violência cotidiana, cujo resultado são os modelos predatórios e de dominação que temos transmitido às novas gerações. A violência leva ao retrocesso. E a violência pouco falada começa no período da preconcepção, com fetos indesejados ou rejeitados, decorrentes de um plano nacional ineficaz no controle da natalidade. Continua nas gestações malcuidadas, tensas, desamparadas, ou de partos desnecessariamente cirúrgicos. Evolui com uma primeira infância privada dos nutrientes afetivos fundamentais (acolhimento amoroso, estimulação adequada dos sentidos e aceitação incondicional por parte dos adultos que delas cuidam) para o desenvolvimento saudável do ponto de vista psíquico e social. Há muito sabemos que, as interações precoces envolvendo os aspectos cognitivos e, fundamentalmente, os afetivos são pré-moldes das futuras relações do sujeito consigo, com os outros e com o ambiente em que vive. Será que nos esquecemos desses ensinamentos? A observação de nossa realidade parece responder afirmativamente a essa indagação. A violência nasce com a violência, nutre-se, desenvolve-se e morre com a violência. É necessária, portanto, uma radical mudança de valores em nossa sociedade. Aceitamos como necessário o investimento em infraestrutura física, no Brasil, mas precisamos nos debruçar sobre o desenvolvimento da infraestrutura humana que vai gerir esses primeiros recursos. Há fortes evidências, na literatura científica internacional, de inúmeros problemas que podem ter suas raízes no tipo da estimulação mental, oferecida pelos pais ou cuidadores, aos bebês e crianças na primeira infância, notadamente os transtornos de déficit de atenção e de hiperatividade, transtornos de atenção, de conduta, do controle dos impulsos, de personalidade antissocial e comportamentos violentos. Nessa fase é que também se desenvolve a capacidade de ter empatia, ou seja, de colocar-se no lugar do outro e em sintonia com os seus sentimentos. Podemos avaliar o que ocorre com indivíduos que não têm essa capacidade: para eles, as condutas violentas e agressivas não provocam nenhum mal-estar ou constrangimento, pois não conseguem reproduzir, em si mesmos, os sentimentos e sofrimentos que causam nos outros.
É nossa responsabilidade cuidar dos pequeninos o homem é um dos animais mais indefesos e totalmente dependente ao nascer, e que inspira cuidados "a vida toda", seja fisicos, afetivos, psicológicos etc. Nossos olhos precisam estar abertos para a realidade, criança é coisa muito séria, que tipo de indivíduos estamos construindo? Que tipo de indivíduo a sociedade esta formando, que tal aprendermos para poder fazer a nossa parte? Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento, fisico e mental adequado das nossas crianças! Feliz dia!
Temos aulas de: Ginastica para senhoras, ginastica para adultos e jovens, ginástica artistica, ballet, jazz, dança de salão, dança afro, volei, basquete, tênis, tae know do, karatê, judo, tae chu chuan, natação, polo aquático, hidroginástica, beach soccer(futebol de areia) circo, corrida, etc...
Somos o Clube Escola Curuçá, estamos na rua Grapirá, 537 -Vila Curuçá, Itaim Paulista - fone 2581- 2410
texto e fotos Cirlene Braulino
Clube Escola Curuçá
SEME-SP
fonte: Marilena Flores Martins, João Augusto Figueiró e Ivan de Oliveira Mello.... da Fundação Prefeito Faria Lima - Cepam cepam@cepam.sp.gov.br
Av. Professor Lineu Prestes, 913
Cidade Universitária . CEP 05508-000
São paulo . SP - 11 3811-0300 . fax 3813-5969


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